Empresa de Israel desenvolveu uma nova tecnologia de energia renovável para o segmento de sistema de armazenamento de energia solar. A tecnologia pode ser mais barata e mais eficiente que as baterias comuns
Sem nenhuma dúvida, a intermitência da energia solar é uma das principais desvantagens dessa fonte de energia renovável e um dos fatores que impedem uma maior expansão de projetos fotovoltaicos pelo mundo. As opções de sistema de armazenamento em baterias disponíveis no mercado atualmente ainda possuem uma vida útil bem menor que a do painel de energia solar, e seu custo de aquisição ainda é alto. Projeto criado por empresa de Israel pode solucionar esse impasse.
O sistema de armazenamento inovador criado pela empresa israelense, situada em Tel Aviv, foi batizado de Air Battery. O projeto de energia renovável utiliza um sistema em que a eletricidade excedente produzida durante o dia alimenta um mecanismo que mistura a água com o ar, a qual é armazenada em um tanque subterrâneo de aço revestido com um polímero especial.
Sendo assim, durante a noite, este ar é liberado e movimenta turbinas eólicas ligadas a geradores que produzem novamente eletricidade. No próximo dia, o processo se inicia novamente.
O sistema pode se tornar uma opção melhor para o segmento de sistema de armazenamento que as baterias, pois apresenta uma eficiência de armazenamento de energia solar de 80%, bem próximo ao das baterias, além de não se desgastar com o tempo ou poluir o ambiente quando chega o fim de sua vida útil, como os materiais tóxicos que são usados nas baterias.
Atualmente, o preço do projeto é semelhante ao de uma bateria comum, que fica na média de 250 dólares por quilowatt-hora. Entretanto, a empresa afirma que a nova tecnologia de energia renovável pode chegar a menos de 200 dólares já no próximo ano.
A nova tecnologia pode ser útil, principalmente, para os grandes sistemas de energia solar em indústrias ou empresas, que podem expandir a sua economia com o sistema de armazenamento.
Pesquisadores do MIT desenvolveram um novo protótipo de bateria que promete inovar no segmento de sistema de armazenamento para fontes de energia renovável, como a solar e a eólica.
A nova bateria utiliza célula de fluxo semissólido, que possui uma mistura que conta com partículas dispersas de dióxido de manganês e um aditivo condutor elétrico, conhecido como negro de fumo.
Para demonstrar que as baterias de zinco-manganês possuem uma maior economia, os cientistas fizeram comparações com outras células que utilizam hidrogênio em períodos de 8, 24 e 72 horas de duração. Em intervalos maiores que 24 horas, a bateria dos pesquisadores superou a capacidade de retenção de energia das células comuns de fluxo redox de vanádio e de íons de lítio.
Reproduzido do original Click Petróleo e Gás: